Por Henrique Sebastião, editor
VENHO TRAZER A TODOS, especialmente aos que rezaram e intercederam pelo pequeno Victor — que chegou a correr risco de morte, conforme relatei aqui —, e por minha família, notícias felizes.
Nosso filho, este presente do Céu que imerecidamente recebemos, já está em casa, de volta ao aconchego do seu lar e passa bem, nos braços dos pais e da avó. Ele recebeu alta na tarde de sexta feira, dia 12, depois dos oito pesadíssimos dias que se sucederam a tudo o que descrevi aqui. Posso dizer que, enfim, redescobri o que é dormir.
A infecção custou a ceder, mas isso é comum, e os valores dos exames já estão chegando à normalidade. O tratamento prossegue e o estado geral da criança evolui positivamente; o quadro clínico dele é excelente. O antibiótico que está tomando em casa provoca náuseas e cólicas passageiras, mas isso é um problema realmente menor, comparado a tudo o que sofremos. E agora só faltam mais dois dias e meio para terminar o tratamento.
No dia de sua chegada, recitamos o Te Deum em família, e rezamos continuamente em ação de graças, porque as nossas e as vossas súplicas foram maravilhosamente atendidas: Victor realmente correu sério risco, e estava consciente disso, mas Deus se dignou salvá-lo. Quero agradecer do mais fundo do meu coração a todos os meus leitores, de modo especial aos que dedicaram ao menos alguns minutos do seu tempo para pedir por ele.
Aprendi o quanto é importante acrescentar às nossas intenções diárias o bem das muitas pessoas que padecem, todos os dias, nos hospitais do nosso país e do mundo. A enfermidade inesperada — entendi isso também —, é como que uma ferramenta ou um instrumento que Deus usa para nos fazer reaproximar d’Ele. E que funciona muito bem.