O Sínodo da Sinodalidade, descrito por especialistas como uma “Caixa de Pandora” prestes a semear o caos na Igreja, é o mais importante acontecimento da história eclesiástica desde o malfadado Concílio Vaticano II (1962-1965).
Célebres vaticanistas afirmam que o Sínodo preparado desde 2021 pelo Papa Francisco terá, na prática, efeitos semelhantes aos que teria um “Concílio Vaticano III”, para consolidar as reformas do segundo, levando-as a um novo patamar.
Se, nas vésperas do Concílio, a esmagadora maioria dos fiéis não acreditava que entre suas consequências haveriam mudanças no rito da Missa, no Catecismo, no Direito canônico e, sobretudo, na maneira de a Igreja relacionar-se consigo mesma, com o mundo e com as outras religiões, hoje, ao contrário, as apreensões são quase universais.
Muitos fiéis temem que as propostas ultra progressistas – como a possibilidade de a Igreja abençoar uniões do mesmo sexo, a ordenação sacerdotal de mulheres e o acesso aos Sacramentos para pessoas que vivem objetivamente fora da graça de Deus –, sejam permitidas.
Entretanto, é fundamental saber que todas essas gravíssimas ameaças são secundárias. A fonte de todos esses e outros muitos perigos, o centro do problema para o qual deve convergir o foco das nossas atenções, está nesta palavrinha tão divulgada mas nunca explicada nos ambientes progressistas: a sinodalidade.
Em nome da sinodalidade, os progressistas rediscutem dogmas estabelecidos há milênios, questionam disciplinas eclesiásticas que remontam aos primórdios do Catolicismo, professam doutrinas escandalosas – e fazem tudo isso alegando “inspiração do Espírito Santo” e incentivados pelo tal “povo de Deus”, que para eles deve ter absoluta autoridade na Igreja. Enquanto a palavra sinodalidade permanecer como um slogan quase talismânico, cujo sentido nunca é esclarecido, andaremos em terreno escorregadio ao tentarmos questionar as propostas progressistas sobre pautas morais ou disciplinares.
Entendido o sentido que Francisco dá à palavra sinodalidade, entenderemos qual o seu objetivo para a Igreja. E teremos condições de discernir se esse objetivo é ou não compatível com a Sã Doutrina católica.
Para aprofundar o assunto, sugerimos a leitura de “O Caminho Sinodal, uma caixa de Pandora”, dos Srs. Julio Loredo & José Antonio Ureta
Índice do vídeo
00:00 O problema do Sínodo
02:12 Os Sínodos na história da Igreja.
05:13 Um Sínodo diferente.
07:59 “Uma pirâmide invertida”
10:26 A visão eclesial tradicional.
13:21 A visão eclesial de Francisco.
15:31 Ex-protestantes nos alertam.
18:24 O que fazer?
20:55 A farsa sinodal.
22:38 Não somos nós os cismáticos…
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